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De 4 de Outubro a 5 de Novembro – Entrada livre
Hein Semke/Os seres imaginários: xilogravuras
Hein Semke (1899-1995) nasceu em Hamburgo, onde frequentou Belas Artes, no termo de uma infância e de uma juventude semeadas de dificuldades, duros combates, modestas e fugazes profissões. Radicado em Portugal a partir de 1932, depois de uma passagem em 1929, expõe logo ao lado de artistas modernos portugueses como Almada, Sarah Afonso, Mário Eloy, Júlio, Vieira da Silva e Arpad Szenes. Dele afirmou então Diogo de Macedo ser «um rapaz forte – que se julga fraco – vindo há uns anos da Alemanha para terras de Linda-a-Pastora, num vago desejo de tratar dos pulmões, mas sobretudo com o audaz desejo de vencer pela sua arte. O caso é estranho porque no geral os artistas, para triunfarem, procuram meios como Paris, Roma ou Berlim, e nunca aldeias como esta Lisboa».
Escritor, ceramista e pintor que percorreu os espaços de renovação da arte moderna em Portugal, Semke dedicou-se a outras expressões plásticas a partir da década de 60, nomeadamente à xilogravura cujas séries ou ciclos temáticos são conhecidos. Integrada num conjunto de mostras –Hein Semke, dez anos depois (1995-2005), disseminadas por vários espaços culturais que apresentam disciplinas e temas centrais da sua obra –, a BN expõe Os seres imaginários: xilogravuras. Também aqui, Semke revela o expressionismo violento de aproximações abstractas que inscreveu, como contributo próprio, no modernismo plástico.
Horário de visita à Exposição: |
Dias úteis: 10h - 19h
Sábados: 10h -17h
Encerra domingos e feriados |
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