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De
6 de Fevereiro a 17 de Abril de 2003 - Entrada livre
Periodismo Jurídico
Português no Século XIX
Um relance, mesmo que breve, do século
XIX revela a importância da imprensa periódica,
verdadeiro arquivo de gentes, instituições,
acontecimentos e utopias. Questões tão diversas
quanto as alterações das Cartas políticas,
a independência das colónias americanas, a partilha
de África e o tempo victoriano com a sua extensão
a oriente, a Alemanha de Bismarck, a Comuna de Paris, o crescimento
urbano e desenvolvimento industrial, as novas ideologias,
o associativismo operário, os romantismos, o realismo
e o naturalismo na arte e na literatura – tudo nos chegava
pelo jornal.
Os títulos expostos, a que se juntaram
outros documentos que ilustram o nosso propósito, constituem
uma mostra que testemunha a vitalidade da imprensa jurídica,
chamando a atenção para a figura do jurista
no Portugal de Oitocentos. Tempo marcado, também no
mundo jurídico, por profundas reformas e ampla produção
legislativa, num quadro de instabilidades várias, o
jurista afirmou-se pela escrita e pela cultura, consagrando-se
as redacções de alguns dos periódicos
como laboratórios que foram espelho de um tempo pleno
de curiosidades, através dos quais se revelaram figuras
e projectos, num quadro de notável heterogeneidade
profissional (lentes de Direito, magistrados, advogados, notários,
solicitadores, escrivães... ) – vasta e riquíssima
galeria a pedir a atenção dos investigadores.
Luís Bigotte Chorão
Para mais informações
sobre este evento contacte o departamento de Relações
Públicas e Divulgação Cultural da Biblioteca
Nacional.
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