Dia 24 de Outubro, às 17.30h, Livraria da BN

Raul Brandão - A Obra e o Homem

A par da «Poesia da Moderníssima Geração», do «Problema do Romance Português Contemporâneo» e de «Ambições e Limites do Neo-Realismo Português», «Raul Brandão – A Obra e o Homem» marcou o ensaísmo de João Pedro de Andrade.

Escreveu Óscar Lopes (Comércio do Porto, 13-4-1965):

«(...) O trabalho de J.P.A. tem sido o principal guia de um estudo que preparo sobre Raul Brandão.
É um trabalho sério que se destaca na colecção onde se integra, cuidadosamente montado, quer na parte biográfica, quer na parte de interpretação literária»
«A seriedade deste estudo, a clareza de grande parte das suas páginas...» escreveu Artur Portela Filho no Jornal do Fundão ( 21-7-1963), «convertem “Raul Brandão” de J.P.A. numa obra considerável para o conhecimento da personalidade e da obra de um dos três ou quatro grandes romancistas do nosso século...» .

No Diário de Notícias escreveu Luiz Forjaz Trigueiros (22-8-1963):

«...Só depois deste volume de J.P.A. pode (a obra) começar a ser analisada em conjunto – e só no conjunto do que há de humano da arte e de autêntico no Homem que a ergue...».

Também neste jornal, Taborda de Vasconcelos, ( 24-10-1963):

«...João Pedro de Andrade assinala o domínio pleno do tema, a segurança e o à-vontade na análise, por um lado, e por outro um método e uma serenidade de juízos que o não deixam perder o pé na malha complexa e enredada...».

E ainda João Gaspar Simões (21-11-1963):

«Através da leitura do livro de J.P.A., bem estruturado e bem pensado, pode permitir-se o leitor extrair muitas conclusões esclarecedoras da vida e obra de R.B.»

No prefácio da presente edição, escreveu Vítor Viçoso:
J.P.A foi um ensaísta que de uma forma global soube transmitir ao leitor esse agónico vitalismo estético, configurado pelo simbolismo e o expressionismo, e propiciando, por outro lado, através da sua antologia final, uma iniciação didáctica à sua obra brandoniana”.

João Marques de Almeida