De 25 de Novembro de 2004 a 12 de Fevereiro de 2005
Immanuel Kant (1724-1804). Posteridade e Actualidade.
Com a presente exposição, a Biblioteca Nacional associa-se a um programa mais vasto destinado a comemorar o II Centenário da morte de Kant, numa iniciativa conjunta das Unidades de Investigação das Universidades de Coimbra, de Évora, de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa.
Kant é um autor marcante não só no domínio estritamente filosófico, mas também no campo do pensamento estético, científico, político e religioso. A sua influência em Portugal foi tardia, indirecta e intermitente até finais da década de sessenta do século XX. A vitalidade que a filosofia conhece actualmente em Portugal não é, porém, dissociável do confronto com o modo kantiano de filosofar.
O envolvimento da Biblioteca Nacional nestas comemorações kantianas oferece uma oportunidade única para a focagem precisa da especificidade da recepção de Kant em Portugal.
A presente exposição está estruturada em três núcleos. O núcleo central é constituído pelas obras do próprio filósofo. Um segundo núcleo é constituído por aquilo a que se pode chamar a «Aetas Kantiana», ou seja, as obras de pensadores setecentistas com os quais Kant está em diálogo ou debate, ou cujo pensamento foi decisivo para a formação e evolução da sua própria filosofia. Encontram-se aí, ao lado de Newton e Leibniz, Wolff, Lambert, Rousseau, Voltaire. Neste núcleo inscrevem-se também aqueles autores em cujo pensamento se deu o impacto da obra kantiana, os discípulos e os críticos imediatos como Fichte, Schiller, Hegel ou Schopenhauer. Um terceiro núcleo contempla a recepção de Kant em Portugal, desde o século XIX à actualidade.
A inauguração da exposição terá lugar no dia 25 de Novembro pelas 18.30 e será seguida de uma conferência sobre «Portugal e os portugueses na obra de Kant», pelo Prof. Doutor Manuel do Carmo Ferreira.
Leonel Ribeiro dos Santos
Adelino Cardoso
Horário de visita à Exposição: |
Dias úteis: 10h - 19h
Sábados: 10h -17h
Encerra domingos e feriados |
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