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De
29 de Janeiro a 8 de Fevereiro de 2003
Damião
de Góis
Exposição da BN em Congresso Internacional
A exposição Damião de
Góis, humanista português na Europa do Renascimento,
organizada pela Biblioteca Nacional, está patente na
Biblioteca Pública de Braga de 29 de Janeiro a 8 de
Fevereiro de 2003. A inauguração da exposição
integra as actividades de abertura do Congresso Internacional
sobre Damião de Góis na Europa do Renascimento
(http://www.facfil.ucp.pt/dgois.html),
promovido pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade
Católica Portuguesa.
Segundo a estrutura da exposição original, a
mostra documental destaca a projecção de Góis,
do humanista e do pensador laico na Europa renascentista,
sem esquecer os itinerários que concretizaram esse
cosmopolitismo e as relações intelectuais que
reforçaram essa mundivivência.
Trata-se, numa primeira linha de força, de traduzir
a obra do humanista do latim de origem para o português
actual, no sentido em que se procura dar a conhecer ao público
não especializado (i. e., para lá da minoria
escassíssima de especialistas) o conteúdo geral
dos títulos que compõem essa obra, modo de avaliar
os temas que suscitaram interesse ao seu autor. Daí
que, no catálogo da exposição, além
da literal tradução desses títulos, sejam
propostas descrições de conteúdo detalhadas
que acompanham os respectivos registos bibliográficos.
Numa segunda linha de força, procura
auscultar-se a pertinência mais extensa dessas temáticas
eleitas por Damião de Góis, outro modo de dizer
que procura avaliar-se o seu significado e projecção
no contexto do humanismo cultural e mental do seu tempo, significativamente
dominado pela valorização do espaço europeu
e pela importância da civilização europeia,
numa consciência europocêntrica de um mundo em
alargamento de fronteiras, de descobertas...
Damianus a Goes, iuvenis domi nobilis –
na expressão de Erasmo de Roterdão, seu amigo,
hospedeiro e protector –, foi figura reconhecida por
essa Europa do Renascimento, sem deixar de nela integrar a
grandeza das coisas portuguesas, tornando-as mesmo exemplo
do humanismo de que foi brilhante representante: ainda que
a sua célebre Descrição da Cidade de
Lisboa não tenha sido editada em vernáculo,
procurou justamente representar um paradigma da urbe que se
enche de luz nas representações modernas, digna
de considerar-se capital de um novo orbe.
Biblioteca Pública de Braga / Univ.
do Minho - Largo do Paço
Para mais informações sobre
este evento contacte o departamento de Relações
Públicas e Divulgação Cultural da Biblioteca
Nacional.
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