De 24 de Maio a 28 de Julho de
2006 | Entrada grátis
Os livros que se salvaram
na Campanha da BN
A
Biblioteca Nacional de Portugal inaugura no dia 24
de Maio, pelas 18 horas, na sala Museu do Livro,
uma exposição bibliográfica
que tem por especial característica apresentar
os resultados do empenho da sociedade civil na salvaguarda
do património comum e reservatório de
saberes centenários que é o Livro.
No
mesmo dia, pelas 11 horas, será assinado
pelo Presidente da Fundação Calouste
Gulbenkian, Dr. Emílio Rui Vilar, e pelo Director
da Biblioteca Nacional o Protocolo de Cooperação
que visa promover o restauro de obras pertencentes às
colecções da BN que constituem marcos
na história da tipografia e da criação
cultural portuguesas, comprometendo-se nele a FCG a
contribuir anualmente com um financiamento de 50 000 € (cinquenta
mil euros) e assumindo a Biblioteca Nacional a responsabilidade
pela selecção das obras, pela supervisão
técnica do processo por parte dos seus especialistas,
pela contratação de dois conservadores
restauradores exclusivamente adstritos ao processo
e pela assunção de todas as despesas
de estrutura e de funcionamento da “UNIDADE DE
RESTAURO FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN” que
funcionará no seu Laboratório de Conservação
e Restauro. A BN compromete-se, também, a realizar
anualmente uma mostra das obras restauradas com os
fundos providenciados pela FCG, assegurando a edição
do respectivo catálogo, onde será explícita
e visivelmente mencionado o patrocínio concedido.
Salve
um Livro é uma campanha de recuperação
patrimonial, levada a efeito pela Biblioteca Nacional
de Portugal a partir do generoso contributo mecenático.
No momento em que fica concluída a segunda edição,
pode dizer-se que esta campanha resultou num conjunto
significativo de obras que se salvaram: cerca de 16
mil euros provenientes de doações (entre
particulares, empresas e outras organizações)
permitiram realizar um trabalho de conservação
e restauro, com metodologias de abordagem distintas,
em 61 obras cuidadosamente seleccionadas.
A
escolha criteriosa dos livros incidiu, na sua maioria,
em obras do século XVIII, mas, de um modo geral
abrange espécies dos séculos XVII a XX;
do seu elenco constam títulos de autores anónimos,
estrangeiros em edições portuguesas,
como Lope de Vega ou Rafael Bluteau, e nacionais, como
Azevedo Fortes ou Miguel Torga, José Régio
e Branquinho da Fonseca em primeiras edições.
As
peças bibliográficas recuperadas
são agora expostas na sua totalidade, podendo
dar-se conta, com exemplos que se destacam no conjunto,
dos processos e níveis de intervenção
a partir do objecto no seu estado anterior. De um modo
geral, procede-se a legendagem detalhada do trabalho
técnico efectuado nos laboratórios e
pelos técnicos da Biblioteca Nacional.
Horários de visita à exposição
Inverno(18
de Setembro a 14 de Julho)
Dias úteis - 09.30 às 19.30h
Sábado - 09h30m às 17h30m
Domingo - Encerrada.
Verão(15
de Julho a 16 de Setembro)
Dias úteis: 09.30 às 17.30H
Sábado e Domingo - Encerrada