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De 15 a 31 de Janeiro de 2007 na Sala de Referência | Entrada
livre
MOSTRA EVOCATIVA
Mário Sottomayor Cardia, 1941-2006
Mário Sottomayor Cardia nasceu em Matosinhos a 19 de Maio de 1941, tendo falecido em Lisboa a 17 de Novembro de 2006. Estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se licenciou em 1968. Foi director do jornal Grafia, em 1961. Tendo sido um dos dirigentes das greves de 62, foi expulso por 30 meses de todas as universidades do país. Aderiu ao Partido Comunista em 1963 e dele se afastou em 1971. Foi redactor (1963) e chefe de redacção (1968) da revista Seara Nova. Candidato a deputado pela oposição democrática em 1965 e 1969. Foi um dos dirigentes do MOD (Movimento de Oposição Democrática) criado após a extinção das comissões eleitorais de 1969. Várias vezes preso, em 2 de Outubro de 1970, Sottomayor Cardia foi sujeito à sua prisão mais conhecida; espancado, sofreu uma lesão da retina, que o conduziu temporariamente à cegueira e lhe deixou sequelas para sempre. Mandatário da lista de Lisboa de candidatos da oposição, em 1973. Foi fundador do Partido Socialista. Após o 25 de Abril foi director do Portugal Socialista. Convidado para professor da Universidade Nova de Lisboa em 1974 (não empossado por vontade própria, dada a certeza da sua eleição para a Assembleia Constituinte), nela ingressou em 1979 e nela se doutorou em 1992. Deputado à Assembleia Constituinte, à I Legislatura e entre 1983 e 1991. Foi Ministro da Educação e Investigação Científica (1976-1978). Agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1991). Publicou: Os Direitos do Homem (1968); Seara Nova – Antologia (1971); Sobre o antimarxismo contestatário (1972); O dilema da política portuguesa (1971); Por uma democracia anticapitalista (1973); Socialismo sem dogma (1982); «O pensamento filosófico do Jovem Sérgio» (1982); Prosas sem importância (1985); Salazar, Abril e o presente (1985); «Vieira de Almeida e a atitude perante a metafísica» (1991); Ética (1992); «Máximas prudenciais do jogo político» (1998); «Cinco tipos de democracia Institucional» (1998); «Os reformismo político-sociais Europeus entre 1900 e 1940» (2003); «António Sérgio ou o Mentalismo Relacional» (entregue para publicação). Tinha em preparação: Combates passados; Teoria do Estado; Teoria da Democracia; Direitos Fundamentais. E era seu desejo elaborar a obra Para uma história intelectual do Constitucionalismo português.
Horário
de visita à Exposição: |
Dias úteis:
10h - 19h
Sábados: 10h -17h
Encerra domingos e feriados |
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