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De 2 a 30 de Abril de 2007 na Sala de Referência | Entrada
livre
MOSTRA EVOCATIVA
Prémio Camões 2007 : António Lobo Antunes
O Prémio Camões foi criado em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil com vista a estreitar os laços culturais entre os países de língua oficial portuguesa e valorizar o património literário e cultural da comunidade lusófona. O júri do Prémio Camões, reunido na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e constituído por Francisco Noa (Moçambique), João Melo (Angola), Fernando J. B. Martinho e Maria de Fátima Marinho (Portugal), Letícia Malard e Domício Proença Filho (Brasil), decidiu conceder, por unanimidade, o galardão referente ao ano de 2007 a António Lobo Antunes, tendo pesado na sua atribuição «a mestria em lidar com a Língua Portuguesa, aliada à mestria em descortinar os recessos mais inconfessáveis dos homens, transformando-o num exemplo de autor lúcido e crítico da realidade literária».
António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, a 1 de Setembro de 1942. Memória de Elefante (1979) foi o seu primeiro romance publicado, a que se seguiram: Os cus de Judas (1979), Conhecimento do Inferno (1980), Explicação dos pássaros (1981), Fado Alexandrino (1983), Auto dos danados (1985), As naus (1988), Tratado das paixões da alma (1990), A ordem natural das coisas (1992), A morte de Carlos Gardel (1994), O manual dos inquisidores (1996), O esplendor de Portugal (1997), Exortação aos crocodilos (1999), Não entres tão depressa nessa noite escura (2000), Que farei quando tudo arde? (2001), Boa tarde às coisas aqui em baixo (2003), Eu hei-de amar uma pedra (2004) e Ontem não te vi em Babilónia (2006). Publicou três volumes de crónicas: Crónicas (1983), Livro de crónicas (1998) e Segundo livro de crónicas (2002); um livro para crianças, A história do hidroavião (1994); e Letrinhas de cantigas (2002), incluindo as que escreveu para Vitorino. Médico psiquiatra, foi mobilizado para Angola em 1970, onde permaneceu de 1971 a 1973. As cartas e aerogramas que escreveu, no decurso da sua comissão de serviço na guerra colonial, para a sua mulher saíram, em 2005, com o título D’este viver aqui neste papel descripto. A sua obra tem sido objecto de numerosos estudos. As longas entrevistas que concedeu a Maria Luísa Blanco deram origem a Conversas com António Lobo Antunes (2002) e a sua Fotobiografia (2004) foi organizada por Teresa Coelho. António Lobo Antunes tem recebido numerosos prémios, de que destacamos: Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1985) para o Auto dos Danados; Prix Étranger France-Culture (1996) pelo romance La mort de Carlos Gardel; Prix du Meilleur Livre Étranger (1997) para Manuel des Inquisiteurs; Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio D. Diniz da Fundação Casa de Mateus (2000), Prémio Europeu de Literatura da Áustria (2001) para Exortação aos Crocodilos; Prémio União Latina e o Prémio Ovídio da União de Escritores Romenos (2003); Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril Sol (2004), para o romance Boa Tarde Às Coisas Aqui Em Baixo; Prémio Rosalía de Castro (Galiza); Prémio Jerusalém (2005) e Prémio José Donoso da Universidade Chilena de Talca (2006). Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago de Espada (2005).
Horário
de visita à Exposição: |
Dias úteis:
10h - 19h
Sábados: 10h -17h
Encerra domingos e feriados |
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